sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Como Cumprimentar um Gato


(picrures-of-cats.org)

Então você chega na casa de um felino, vai até ele e passa a mão na cabeça e no lombo dele. Em alguns casos, isso faz disparar um mecanismo de defesa do animal e você será arranhado ou, na melhor das hipóteses, o gato vai sair correndo para bem longe de você. Esse tipo de atitude tão comum às pessoas que não conhecem a etiqueta felina é que originou frases preconceituosas como: gatos são traiçoeiros.
Gatos são animais territoriais e usam o faro para determinar se uma determinada pessoa ou animal é familiar, amigável ou uma ameaça. Você precisa dar tempo e condições para que um felino faça uma investigação quanto aos seus odores antes de deixar você se aproximar dele com maior intimidade.
Um cumprimento adequado a um felino é tão simples quanto estender seu dedo indicador para ele. Coloque-se no mesmo nível da altura em que o gato está e deixe-o cheirar seu dedo. Não enfie o dedo no focinho do animal e também não fique balançando o dedo como se fosse um brinquedo, na cara dele. No mundo felino, os cumprimentos são feitos focinho a focinho. Quando você estende o dedo, dá ao gato a opção de se aproximar ou não de você e isso diminui o nível de estresse do animal. Se ele quiser interagir mais com você, ele vai esfregar a bochecha ou a lateral da cabeça em você, para misturar o cheiro dele ao seu. Agora sim você pode brincar com ele, passar a mão em toda a extensão do corpo e até colocá-lo no seu colo. Caso o animal cheire seu dedo e fique parado ou se afaste, ele não estará pronto para interagir e é melhor não forçar maior contato.
Se você entrar em contato outras vezes com um gato que lhe deu as costas pela primeira vez, repita o cumprimento tantas vezes quantas forem necessárias até conquistá-lo, pois o item principal para que um gato interaja com humanos é confiança e ela é emanada do odor que você exala para ele.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Aprimore o ambiente para o seu gato


PENSE VERTICAL
Nós, humanos, pensamos nos espaços horizontalmente, mas nossos felinos têm tendências a se moverem verticalmente. Por isso é que vemos tantos filmes de gatos subindo pelas cortinas, saltando para o topo de uma porta, geladeira ou outro móvel onde ele possa ver um espaço para observar o mundo mais de cima.
Agora, olhe para suas paredes, onde costumamos colocar quadros, TV ou espelhos. Escolha um canto da sua casa para transformar em um ambiente vertical bem mais estimulante para o seu gato. Mas antes de colocar mãos à obra, observe onde seu gato gosta de passar algum tempo: sobre a mesa da sala? Do balcão? No encosto do sofá? No peitoril de uma janela? O local escolhido normalmente é aquele onde ele se sente seguro, aconchegado ou confortável.  Se você tem mais de um gato em casa, ao verticalizar os espaços deles, vai notar que utilizam as diferentes alturas como forma de demonstrar sua hierarquia no grupo. Portanto, o ideal é pensar em vários níveis de altura. Um exemplo seria instalar prateleiras como degraus de escadas, subindo pouco a pouco em uma parede. Gatos que se colocam em hierarquias mais altas, ou aqueles que se sentem amedrontados e inseguros, vão preferir os espaços mais altos e aqueles tímidos escolherão os locais mais baixos, incluindo tocas.
Uma das maneiras de criar espaço vertical é colocando uma árvore para gatos. Este tipo de árvore tem vários ‘poleiros’ formando ‘galhos’ e melhor ainda se for colocada junto a uma janela porque os gatos adoram ficar olhando para a rua. Atente para que a base seja bem forte e segura no piso, pois o seu gato vai detestar uma árvore que balança o tempo todo, ou que pode cair. O ‘tronco’ da árvore pode ser recoberto com cordas de sisal, que alguns gatos adoram usar para aparar as unhas.
Além de prateleiras e árvores/postes para gatos, use a criatividade em várias peças da casa ou em um único canto, e coloque todo tipo de variedade de materiais e alturas para que seu gato tenha tanta diversão quanto teria lá fora, só que sem os perigos e o estresse de ter que competir por território.

ESCONDERIJOS E TÚNEIS
Às vezes seu gato quer ficar invisível e não existe lugar melhor do que uma toca ou um túnel – esconderijos.
Se optar por dar a seu gato uma toca, escolha um local abrigado para colocá-la, como atrás de uma cadeira em um canto, por exemplo. Já um túnel pode ser colocado atrás de um sofá.
Há muitos tipos de tocas e túneis em catshops, feitos dos mais diferentes materiais, mas se você quiser confeccionar um túnel, por exemplo, em casa, pode usar um papelão grosso ou um cano largo de PVC e cobrir com tecido ou carpete ou, ainda, corda de sisal. Alguns gatos gostam de afiar as unhas na posição horizontal e um túnel coberto de sisal seria ideal para eles. Mas sempre será importante que o seu túnel, independente do tamanho, tenha um recorte no meio para servir de escape, caso o gato sinta necessidade de sair rapidamente.

Tente essas ideias e seu gato vai amar ter mais emoção e diversão dentro de casa.

EXEMPLOS DE ÁRVORES, TÚNEIS E PRATELEIRAS
(imagens copiadas do Google Images)







segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Seu Gato e o Ambiente


Muitas vezes as pessoas se queixam de alguns comportamentos indesejáveis dos seus gatos, e não se dão conta de que talvez não estejam oferecendo um ambiente mais agradável e estimulante para um animal que,  na natureza, é inquieto, caçador, defensor do seu território e brincalhão. 
As escolhas que você faz também afetam a saúde física do seu gato. Se estiver tendo problemas de comportamento entre seus felinos,  analisar o ambiente é um dos pontos essenciais.

A questão ambiente interno/ambiente externo
Sua decisão quanto a deixar seu gato sair e passear “lá fora” ou a mantê-lo totalmente seguro dentro de casa também influencia o comportamento do seu gato. Há também a possibilidade de dar um ambiente externo, sem realmente deixar seu gato sair para a rua, onde correrá vários perigos.
Antes de conhecer as muitas opções, tomei a decisão de deixar o Darky, meu primeiro gato,  sempre livre. Ele me parecia tão feliz! E durante o ano e meio que morou num apartamento ficou deprimido, razão pela qual adotei a Fiona, para que ele tivesse companhia felina.
Em outro post vou falar sobre essas opções interessantes que as pessoas foram desenvolvendo conforme o espaço que tinham para que seus gatos pudessem aproveitar o mundo  lá fora sem arriscar a saúde deles. É importante manter isso em mente, pois vários veterinários com quem tenho conversado são unânimes em afirmar que  a grande maioria dos gatos com livre acesso à rua são portadores de FIV e/ou FELV.
Outra consequência de dar livre acesso à rua para o seu gato é que você abre mão de obter informações sobre a saúde dele, como observar as condições de urina e fezes, que são indicadores de problemas como infecção renal e vermes, entre outros.
O ambiente interno é familiar e confortador para os gatos. Eles gostam de acordar e saber que não encontrarão odores estranhos, por exemplo.  Tudo  conta: os barulhos do ambiente, quem se move dentro daquele ambiente, onde encontrar sua comida e caixa de areia.  Uma grande vantagem para você é saber que seu felino está seguro em um ambiente onde, mesmo que você precise se ausentar por um longo tempo, ele estará envolto no seu carinho e atenção, no aconchego do seu lar.

Nosso próximo post será sobre quais os elementos que transformam seu ambiente interno em um local gostoso, seguro e ao mesmo tempo divertido para seus gatos. Mesmo que você já tenha se preocupado em dar a eles um ‘parquinho’ com arranhador, plataforma, tubo e alguns ratinhos e bolinhas, garanto que ainda tem muito mais que podemos fazer para que nossos felinos se sintam no paraíso dentro de casa , sem a mínima vontade de ir para o mundo lá fora.
Ah, e tem mais: se seus gatos estão acostumados a terem acesso à rua, não pense que é impossível trazê-los para dentro de casa. Com os elementos certos e com alguma paciência e firmeza é mais fácil do que você pode pensar.

Até lá!




sexta-feira, 30 de novembro de 2012

6 Maneiras de Monitorar a Saúde de seu Gato em Casa



Como buscar indícios de que seu gato possa estar desenvolvendo alguma doença.

1.     Examine o pelo
O pelo do gato deve ser macio, liso e brilhante, ou consistente como o das raças Sphynx, Rex e outras com pelos exóticos. Se você encontrar pulgas, coloque um antipulgas imediatamente. Se encontrar caspa, pelo endurecido ou partes sem pelo, contate seu veterinário.

2.     Examine a face
O nariz deve estar livre de coriza e bolhas, os olhos devem estar claros e brilhantes e não deve ter mau-hálito. Se os olhos parecerem nublados, as pupilas dilatadas de maneira irregular ou inadequadamente dilatadas para o nível de iluminação do ambiente, se a terceira pálpebra estiver aparecendo, entre em contato com seu veterinário.
Se sair secreção amarela ou verde dos olhos do seu gato, fale com seu veterinário. As orelhas também não devem conter secreções ou inchaço.

3.     Examine os dentes
A saúde dental de seu gato é crucial para toda a sua saúde. Dentes e gengivas infeccionados podem causar doenças cardíacas ou renais, entre outros problemas perigosos à saúde. Erga as bochechas do seu gato e olhe as gengivas. Elas devem ter boa aparência e uma cor rosada, sem vermelhidão e inchaço. Os dentes devem estar livres de tártaro e não deve
haver feridas ou abcessos dentro da boca.

4.     Observe o peso
Coloque seus dedões sobre a coluna dorsal de seu gato e corra os dedos ao longo da caixa torácica. Se não puder sentir as costelas com facilidade, ele pode estar com sobrepeso. Olhe para seu gato de cima para baixo. Se não conseguir ver uma ‘entrada’ na altura da cintura, ele está gordo.

5.     Monitore ingestão e produção de urina e fezes
Mudanças nos hábitos alimentares do seu gato podem ser sinais de doenças potencialmente sérias. Se seu gato está sempre faminto ou sedento, ou se perdeu o apetite, ligue para o veterinário. Mudanças na urina ou nas fezes também podem ser sinais de advertência.

6.     Observe comportamento e mudanças nos níveis de atividades
Sonolência e letargia podem ser sinais de doença ou febre. Agressão aumentada pode estar mascarando desconforto físico. Se seu gato estiver miando mais ou começar a urinar fora da caixa de arei, pode haver um problema médico, não “mau comportamento” simplesmente.

(Este texto foi parcialmente resumido do site http://www.catster.com/lifestyle/cat-health-6-ways-monitor onde tem também um vídeo demonstrando como examinar seu gato)

sábado, 17 de novembro de 2012

Entenda o Corpo e a Postura do seu Gato



Quem assiste aos vários programas sobre animais dos canais Discovery Channel e Animal Planet, já deve ter visto algum mostrando um raio-X do esqueleto felino. A mecânica do corpo do gato é fabulosa. Suas vértebras são conectadas com muito espaço entre elas, dando maior flexibilidade ao corpo desses animais. Mas não é só a coluna vertebral dos gatos que dá a eles uma vantagem de movimentos: eles têm a clavícula presa ao músculo do pescoço e não ao osso, o que dá a eles a habilidade de se enfiarem em lugares bem apertados.
E como é que seu gato consegue andar tão silenciosamente e dar saltos tão espetaculares? Bem, em primeiro lugar, ele caminha sobre os dedos das patas, característica muito importante para grandes caçadores. Com o funcionamento conjunto da coluna vertebral, habilidade de caminhar sobre os dedos e a flexibilidade de movimento da clavícula, enquanto consegue manter a cabeça totalmente parada e fixada em seu objetivo, o gato pode saltar cinco vezes a sua altura.
Mas vejamos as posturas, pois muitos humanos não sabem ler de forma correta o que seus gatos estão comunicando com o corpo.

Deitado de costas, mostrando a barriga – esta é uma das posições mais mal interpretadas pelos humanos, que pensam que o gato está pedindo que massageiem sua barriga. Pois é mais provável que o resultado seja um ataque de dezoito garras em sua mão ou braço. Por isso muitas pessoas dizem que os gatos são traiçoeiros. Mas a culpa é delas mesmas!
A barriga para cima é uma posição de defesa do felino. É assim que ele pode ter a disposição todas as suas armas, se necessário. Ao esfregar a barriga de um gato, você pode estar disparando os sentidos de defesa dele.
Mas é verdade que um gato também pode estar com a barriga para cima quando está bem espichado, relaxando, e isso significa que ele está se sentindo confortável mesmo em vulnerabilidade. Com esta posição ele demonstra confiança.

Caminhar na sua direção com uma postura confiante, as patas mal tocando o chão e o rabo erguido bem alto, esta é a linguagem da interação. Aprenda a ‘ler’ a linguagem corporal de seu gato e se comunique de forma mais eficaz com ele, que diz quando e se está disposto a interagir com humanos ou se prefere ser deixado em paz em um dados momento.

Agachado, com a cauda enrolada ao redor do corpo – nesta posição, o gato normalmente está evitando contato visual direto, significando que ele não quer interagir. Também pode estar comunicando medo.

Leia o conjunto 
Seu gato comunica com várias partes do corpo (rabo, orelhas, bigodes, olhos) esse elas estiverem todas de acordo, ele está disposto a interagir. Qualquer desacordo entre esses sinalizadores felinos, pode significar que o animal está pronto para uma retirada rápida ou que está se colocando em posição de batalha.
Vamos ver como deve se comportar cada um desses sinalizadores.

Orelhas – a orelha do gato tem mais de 30 músculos, o que permite que ele as movimente de forma independente. Observe quando seu gato está no seu colo, com as duas orelhas apontadas para a frente, por exemplo. Basta alguém se aproximar, que ele vai movimentar e apontar uma delas para o local de onde vem o som. Os gatos ouvem a frequências até mais altas do que as que os cães ouvem, por isso são caçadores tão extraordinários.
O ouvido interno do gato também é uma ferramenta importantíssima para ajudá-lo a ajustar sua posição em uma queda. A ideia de que os gatos sempre caem em pé é uma generalização de cunho popular, mas a verdade é um pouco diferente. Para ajustar sua posição para cair com os pés apontando para o solo, o gato precisa de um certo tempo no ar. Se a distância até o chão for muito curta, ele não terá tempo de ajustar sua posição e se for longa demais ele pode sofrer lesões sérias ou até fatais, mas instintivamente e com a ajuda do seu ouvido interno, ele vai tentar, sim, cair em pé.
As orelhas também demonstram o humor do seu gato. Se as orelhas estão eretas e apontadas para a frente, o seu gato está alerta e interessado. Se elas mudarem para a posição em T, provavelmente ele está com medo ou ficando profundamente irritado. Esta posição também pode avisar que seu gato tem uma infecção ou ácaros nas orelhas.
Se as orelhas do gato giram totalmente para trás, o estado de seu gato pode ser extremamente agressivo e pronto para a luta. Nesta posição, as orelhas ficam protegidas de ferimentos sérios em uma briga.
Você já notou que às vezes seu gato ‘pisca’ as orelhas, ou seja, as movimenta como se fosse um tique nervoso? Ele pode estar frustrado. E se uma orelha está apontada para a frente e a outra na horizontal, apontada para o lado, ele pode não ter certeza se está em uma situação de perigo.

Olhos
Muito já foi dito e explicado sobre os olhos do gato. Por isso vou tocar brevemente em alguns aspectos importantes.
Se você quiser chamar atenção do seu gato utilizando cores, saiba que ele só verá os azuis, os cinzas, os amarelos e os verdes. E quando for brincar com ele, não esqueça que, sendo caçadores, os movimentos curtos e rápidos são os que mais chamam atenção.
Os olhos de seu gato também lhe dão dicas sobre humor. Quando um gato está animado ou interessado em algo, as pupilas ficam arredondadas. Mas, dependendo da situação, isso também pode significar medo ou agressão defensiva. Se as pupilas ficarem totalmente dilatadas, aí sim o medo ou a agressão defensiva está aumentando e ele pode reagir. Pupilas estreitas demonstram um estado predatório. Mas também não esqueça que o tamanho das pupilas depende da luminosidade do ambiente. Pupilas ovais (de gato), denotam relaxamento.

Os Bigodes 
Estes são dispositivos fascinantes, com várias funções. Normalmente não vemos isso, mas existem quatro fileiras de bigodes de cada lado do focinho do gato. As duas superiores podem se mover independentemente das de baixo. Quando está caçando, o gato abana os bigodes apontados para a frente para captar todas as vibrações ou mudanças na corrente de ar ou movimentos de possíveis presas. São os bigodes que ajudam o gato a navegar pela escuridão.
Atenção! Jamais corte ou puxe os bigodes do seu gato. Além de extrema sensibilidade, bigodes cortados podem afetar a habilidade dele se movimentar .
Talvez você nunca tenha notado, mas seu gato tem ‘bigodes’ também no supercílio. Esses agem como extensão dos cílios e ajudam a disparar piscadas protetoras quando algo perigoso aos olhos dele se aproxima.
E nas têmporas. Então, ter bigodes em todos esses locais da cabeça: focinho, supercílios e têmporas, aumenta a capacidade de mensuração do ambiente e detecção de presa ou perigo.
Mas e quanto ao humor? Os bigodes também nos ajudam a ‘ler’ melhor o gato. Quando ele está relaxado, os fios do bigode se estendem para os lados do focinho. Note como ao colocar um brinquedo imitando uma presa no caminho dele, os bigodes imediatamente apontam para a frente, para capturar todas as informações que ele puder.

Focinho
Se você já viu seu gato cheirar a comida antes de prová-la, certamente você aqueceu o alimento e ele está usando o focinho para detectar mudanças na temperatura. É esse mesmo focinho que vai detectar aquele medicamento que você tentou esconder no meio da comida, por mais que tente disfarçar. Esta capacidade é importante para o gato que vive na natureza, pois só assim pode saber se um alimento é seguro para a sua saúde.
A ferramenta que faz com que o gato consiga interpretar o mundo via cheiros é um órgão localizado entre o céu da boca e a cavidade nasal, chamada de  Jacobson. A função primeira deste órgão é ajudar os felinos a captarem a comunicação de outros por ferormônios.  É cheirando a urina de outro gato que o seu saberá se o outro é fêmea ou macho.
Você já dever ter visto seu gato usar o órgão de Jacobson. A expressão facial dele lembra um sorriso sinistro, com a boca levemente aberta.

Cauda 
A função principal do rabo do gato é o equilíbrio. A segunda função mais importante é a comunicação. A posição da cauda comunica e se você prestar atenção a esta comunicação, não terá reclamações sobre arranhões ou mordidas.
Na vertical – bem ereta, com a ponta levemente enrolada é vontade de interagir;
Na horizontal – quando está assim enquanto seu gato caminha, pode indicar relaxamento. Se o rabo estiver muito baixo, entretanto, pode indicar agressão.
Abanando – diferentemente dos cães quando um gato balança o rabo significa irritação e um pedido de ‘me deixe em paz”. Quanto mais rapidamente balança, mais irritado está o seu gato.

Sons vocais 
Dizem que os gatos aprenderam a emitir diferentes sons ao conviver com os humanos, já no antigo Egito. Os miados vão de sons que parecem gemidos baixinhos até gritos fortes. O repertório é enorme. Mas quero falar do ronronado porque as pessoas interpretam este som de uma única maneira e é importante saber que nem todo ronronado é coisa boa.
Então, quando seu gato ronrona ele está feliz e satisfeito, certo? Pode ser.
No entanto, o ronronar também acontece quando o gato está muito doente, sentindo dores e tenta consolar a si mesmo, principalmente se estiver em estado terminal. Eu vi isto acontecer com o Darky, mas naquela época eu não sabia interpretar corretamente e achei que ele estava contente por eu estar fazendo carinho nele, pois estava doente.
Uma das funções do ronronado é quando uma mamãe gata o utiliza para guiar seus gatinhos para as tetas. Gatos bebês nascem surdos e as vibrações do ronronar da sua mamãe os ajuda a saber onde ela está.
Quanto aos outros tantos sons que seu gato pode utilizar para expressar pedidos de comida, agressividade contra outros animais ou pessoas ou até mesmo conversa com as pessoas da casa, é interessante observar em cada um, dentro de cada casa.  Como os humanos, cada gato tem seu vocabulário e modo de verbalizar preferido. 

Conclusão: preste atenção a todas as partes do corpo do seu gato. São elas que lhe falam do humor e da saúde dele. 

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Darky e Eu

Hoje, na página Nossa História, eu conto como o Darky entrou na minha vida. Não é uma biografia ou algo parecido, porque tivemos uma experiência de relacionamento tão intensa, que só poderia ser contada em um livro.
Para entender onde estou hoje, em termos de conhecimento sobre comportamento felino e a recente experiência de apresentar e introduzir um novo morador felino em casa, é necessário contar um pouco de cada um dos que conviveram e convivem comigo e me ensinaram a amar e a querer me comunicar realmente com os gatos.
Algumas passagens soltas serão contadas aqui na página inicial como registros que podem servir para divertir, emocionar ou ajudar pessoas que tenham como objetivo viver experiências intensas e em total entendimento com seus pets felinos.
Como este blog não pretende desenvolver assuntos relacionados à saúde felina, sempre que eu precisar me referir ou relacionar comportamento felino e relacionamento com humanos, em que o aspecto saúde for mencionado, você encontrará links que o levarão até websites especializados.

O Gato Faz Miau é um blog para quem vê os felinos como parte das suas vidas e os respeita como seres com quem compartilhamos o universo.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Para Quem Curte MESMO o Mundo dos Gatos


Quem me conhece e vem acompanhando meu amor pelos felinos, sabe que venho estudando sobre o comportamento dos gatos. Não estou fazendo um curso porque aqui no Brasil, Rio Grande do Sul, Porto Alegre parece não existir esse tipo de estudos nem mesmo em nível técnico. Ainda bem que a língua inglesa não tem mistérios para mim e, assim, vou comprando livros e vídeos de especialistas norte-americanos nesta área que acho cada vez mais fascinante.  Enquanto não encontro uma maneira de colocar em prática as técnicas e os ensinamentos do que venho aprendendo, aproveito para fazer meus gatos mais felizes ao descobrirem que sua mamãe humana entende o que eles estão falando na linguagem felina e, ao me comunicar com eles da forma que esperam, eu vou aprendendo mais.
Além dos posts gerais, onde compartilho com vocês um pouco do conhecimento que venho adquirindo, aos poucos poderão conhecer uma parte da minha vida que ilustra muito do que escrevo aqui e que, pouco a pouco, vai se construindo em um case felino.
Como vai demorar um pouco até eu chegar no momento atual, em que o Gaspar entra nas nossas vidas e a partir de onde eu pretendo contar mais sobre o que  e como aprendi mais um pouco sobre o comportamento felino, a página Nossa História vai contar sobre nossas experiências até aqui, desde um primeiro momento em que eu não sabia nada de gatos.
Então, se você também ama e se interessa por essas maravilhas da natureza e quer acompanhar o desenvolvimento de relacionamentos humanos-felinos e felinos-felinos, acompanhe o nosso blog.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

TIPOS DIFERENTES DE DEMARCAÇÃO



Você sabe diferenciar o que seu gato está comunicando com um jato de urina ou esfregando-se em alguém ou em algum objeto?
Existem por aí respostas simplistas, embora verdadeiras, de que ao enviar um jato de urina para um certo alvo significa demarcar território, assim como estará fazendo o mesmo quando esfrega o corpo ou as laterais da boca em algo ou alguém. No caso do jato de urina, o gato pode estar deixando seu odor agressivo-defensivo para outro gato ou animal, avisando que aquele território já tem dono. No entanto, às vezes isso acontece quando não há ameaça de outros animais, mas houve uma mudança de casa. O animal que se sente inseguro e não tem noção do tipo de desafios que um novo lugar lhe reserva, pode urinar em jatos pelo novo espaço para onde foi levado.
E o corpo? Ao esfregar o corpo ou dar ‘empurrões’ com a cabeça, o gato está simplesmente demonstrando afeição e reconhecendo você como um igual ou superior na hierarquia social onde vive.
Já ao esfregar as laterais da boca nos objetos, o gato está deixando um odor familiar e amigável. Ele faz isso com muita tranquilidade, pois é assim que reafirma para si mesmo que está em um local que lhe é familiar.
Então, a grande diferença entre os diversos tipos de demarcação de um gato também comunica aos humanos e a outros animais como ele se sente com relação a uma pessoa, animal ou ambiente. O jato de urina é ansioso, é emocionalmente intenso e agressivo, enquanto o esfregar-se é tranquilo e amigável, dando maior segurança emocional ao animal. 

domingo, 21 de outubro de 2012

Você entende o que seu gato quer 'dizer'?


Você tem certeza de que sabe exatamente o que seu gato está tentando lhe comunicar? Seu gato lhe parece mal-educado? Agressivo? Ou com algum outro problema de comportamento? Pois talvez metade do problema,se não todo ele, pode estar na sua falha em entender os métodos de comunicação do seu felino.
Os gatos são comunicadores excelentes e eles sabem usar o corpo e a mente como poucos humanos. Um exemplo simples e corriqueiro é quando o gato vira as costas para você. Gatos demonstram confiança no seu humano ao dar as costas. Imagine então, quando seu gato vira de costas e ainda por cima coloca o rabo na sua cara! Pois saiba que este é um protocolo felino. Dois gatos que se conhecem cheiram o rabo um do outro, assim como cheiram o focinho. O que pode ser nojento para você é parte importante na comunicação e estrutura social para o seu gato.
Outro gesto nem sempre compreendido corretamente é quando o gato esguicha urina. Geralmente considera-se isso como marcação de território. Mas nem sempre é esta a mensagem. Ele pode estar dizendo que não sabe o que esperar de alguém ou outro animal que ele não conhece. É um ato de agressividade defensiva. Desta forma ele deixa seu cheiro para que o outro animal possa captar informações sobre ele sem ter que entrar em contato direto.
E por aí vai. As ferramentas de comunicação dos gatos são muitas além do miau: esfregar partes do corpo, vocalizações, olhares, movimento dos bigodes e das orelhas, poses, cauda. Os gatos são comunicação em forma felina. 

sábado, 20 de outubro de 2012

Atenção, não dê esses alimentos para seu gato


Cebola – pode ser letalmente tóxica. A cebola destroi as células vermelhas, levando a uma anemia profunda, chamada Heinz.  Por isso, alimentos para bebês também não são bons para seu gato, pois muitos contêm cebola em seu preparo.

Alho – há quem dê óleo de alho para o gato para controlar infestação por pulgas. Erro! Embora menos tóxico do que cebola, o alho também prejudica as células vermelhas destruindo sua capacidade de transportar oxigênio.

Chocolate- contém uma substância chamada teobromina, que é altamente tóxica para animais e pode causar ataques cardíacos. O chocolate também provoca vômitos e diarreia. Normalmente os gatos não têm preferência por doces, mas se estiverem entediados ou com muita fome, eles comem doces. Além disso, o chocolate contém cafeína. Mesmo em pequenas quantidades, chocolate pode ser mortal para um gato.

Peixe cru – a enzima do peixe cru é chamada tiaminase e destroi a tiamina do corpo (vitamina B). Deficiência de tiamina não tratada pode provocar convulsões e morte.

Uvas e Passas – a toxina das uvas e das passas não é conhecida, mas pode causar falha no sistema renal.

Ovos crus – clara de ovo cru contém uma enzima que diminui a habilidade do animal para absorver biotina (um tipo de vitamina B). Ovos crus também podem conter bactérias que provocam contaminação por salmonela.

Atum – Comida de gatos com sabor atum, tudo bem. Mas o gosto e cheiro fortes podem viciar o animal. Um vício por atum pode fazer com que seu gato recuse outros alimentos. Atum natural contém mercúrio, que pode causar envenenamento por mercúrio.  Atum em lata, conservado com óleo, pode levar a uma condição dolorosa chamada esteatite, que também é conhecida como a doença da gordura amarela.

Alimentos para cães – este tipo de alimento não é formulado para as necessidades felinas. Falta quantidade suficiente de proteínas e gorduras do tipo que os gatos requerem na sua dieta. Alimentos para cães não contém taurina, um aminoácido essencial para os gatos.

Leite – assim que são desmamados, os gatinhos perdem a habilidade de digerir lactose corretamente. Dar leite aos gatos depois desta fase pode levar à diarreia. E se você oferecer leite no lugar de água, você estará colocando seu gato em sério risco de desidratação. 

quinta-feira, 21 de junho de 2012

A Curiosidade Matou o Gato

Oi, pessoal, quero iniciar este blog falando sobre o ditado: "A curiosidade matou o gato", que é um provérbio usado entre os humanos para advertir quanto aos perigos de uma investigação ou experimentação desnecessária. 
Poucas pessoas conhecem a continuação da frase: “mas a satisfação o trouxe de volta"
A forma original do provérbio era “A preocupação matou o gato”. 
A primeira referência impressa do provérbio original é atribuída a Ben Johnson, que a teria usado em sua peça “Every Man in His Humor” (1.598), que foi levada ao palco pela primeira vez por William Shakespeare.
O provérbio começou a mudar em 1898, quando Ebenezer Cogham Brewer o incluiu em seu Dicionário de Frases e Fábulas.
A preocupação matou o Gato..
Dizem que “um gato tem nove vidas”, ainda assim, a preocupação acaba com todas elas
A origem da variação moderna é desconhecida. A primeira referência escrita de “A Curiosidade matou o gato” está no compêncio de Allan Mair: Guia de Provérbios: Inglês, Escocês, Irlandês, Americano, Shakesperiano e escriturais; e motos de família, onde ele é listado como provérbio irlandês na página 34. 


Então, você sabia disso? Quantas vezes usamos certas expressões sem saber de onde vieram, o que significavam quando foram cunhadas e como elas mudaram, foram adaptadas ao longo do tempo, não é?